Acalanto de brincadeiras e interações na Creche

 

Conteúdo digital extra

Olá, professor(a)!

 

Você está acessando o conteúdo extra do livro Acalanto de brincadeiras e interações na Creche. As atividades aqui propostas são para impressão e uso em seu planejamento e em sala de aula e estão interligadas aos conteúdos e abordagens do livro. Estão divididas em:

 

- materiais gráficos: jogos, modelos de cartazes, figuras geométricas, entre outros.

 

- materiais lúdicos: manifestações culturais e tradicionais (lendas, histórias folclóricas, cantigas, festas típicas, brinquedos tradicionais, artesanatos, quadrinhas, parlendas, brincadeiras e receitas), com sugestões de atividades,  de cada região (Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul) e aquelas que são difundidas nacionalmente. Utilize o mapa com os estados brasileiros para localizar as fontes folclóricas e as atividades propostas às crianças.

 

- materiais de avaliação: fundamentados na Base Nacional Comum Curricular (2017), foram construídos para apoiar o acompanhamento da aprendizagem e do desenvolvimento dos bebês e das crianças bem pequenas. São fichas para observações e registros concebidas com princípios da avaliação crítica e ativa. Sugerimos que você monte um dossiê de registro e anotações sobre cada aluno. A partir dele, você vai produzir o relatório de avaliação que será entregue às famílias para que possam acompanhar o processo educativo.

 

Salientamos que muitas festas folclóricas brasileiras têm caráter religioso ou traços do sincretismo que marcou algumas matrizes africanas e indígenas em hibridismo com a religião católica. Isso reproduz um período de resistência dos negros e povos nativos frente à dominação do branco colonizador e toda a mistura de etnias e raças que constituem o povo brasileiro: indígenas, europeus, africanos, asiáticos, judeus e orientais. Ao trabalhar uma festa folclórica, como o congado, você estará perpetuando as origens e a memória da nossa cultura. Não é uma doutrinação religiosa nem um credo. Os bebês e as crianças bem pequenas têm direito de conhecer e vivenciar as expressões folclóricas em suas brincadeiras e interações.

 

A alimentação, estudada por Gilberto Freyre (1900-1987) e outros antropólogos e pesquisadores, é uma manifestação cultural genuína que envolve a necessidade de sobrevivência, o deleite e as sensações. Os pratos típicos regionais e nacionais revelam uma diversidade de ingredientes, sabores e hábitos que nos ajuda a entender quem é o brasileiro. Ao preparar ou experimentar as receitas, é importante, contudo, considerar as intolerâncias alimentares, escolhas ideológicas, costumes culturais religiosos e preferências alimentares. Substitua:

 

• alimentos derivados de leite animal por leites vegetais (de coco, castanhas, arroz);
• gorduras animais, como manteiga e óleos, por equivalentes vegetais (azeite, óleo de coco, por exemplo);
• ingredientes com glúten (trigo, aveia, centeio, cevada e malte) por ingredientes à base de soja, de aipim/mandioca, de arroz etc.
• açúcares processados por mel, melado ou açúcar de coco;
• carnes animais por soja, outras leguminosas, cogumelos e vegetais ricos em proteínas.

 

E prefira alimentos orgânicos, sem uso de agrotóxicos, cultivados com simplicidade por pequenos agricultores e em hortas domésticas.

 

Você vai encontrar também: Referências, página sobre as autoras, ficha técnica, mapa do material digital e contato editorial.